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Deixe a poluição do lado de fora do carro

A poluição do ar, principalmente nos centros urbanos, aumenta os casos de doenças respiratórias e reações alérgicas. Por isso que, no dia a dia do trânsito, roda-se com as janelas do carro fechadas, tanto pra aumentar a segurança como para diminuir a entrada de fumaça ou poeira. Mas quem acha que estar dentro do carro com os vidros fechados é garantia de respirar ar puro, está equivocado. Pra retirar as impurezas do ar que entra no habitáculo, os veículos são equipados com o filtro de cabine, que deve ser substituído periodicamente. Esse equipamento filtra o ar aspirado para dentro, evitando a entrada de contaminantes como pó, fuligem, pólen, germes ou bactérias. Assim, evitam-se doenças respiratórias como asmas e bronquites e dores de cabeça e náuseas provocadas pela poluição.

O filtro de cabine filtra o ar que entra no interior e o seu período para troca é estabelecido pela fabricante do carro, mas são as condições de uso do veículo que determinarão a necessidade de substituição. Existem filtros especiais com camada extra de carvão ativado que, além de reter partículas, eliminam o mau cheiro do ar e poluentes gasosos em até 70%, assim como gases e vapores tóxicos. Até mesmo altas concentrações de ozônio no ar são reduzidas a níveis inofensivos.

EFEITOS NA SAÚDE – Os efeitos da exposição ao monóxido de carbono estão associados à diminuição da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. A pessoa exposta ao monóxido de carbono por longos períodos pode ter seus reflexos e acuidade visual diminuídos, o que pode até provocar acidentes de trânsito. Poeiras em suspensão no ar afetam a capacidade do sistema respiratório remover as partículas do ar inalado, retendo-as nos pulmões. Então, quanto mais finas as partículas, mais profundamente elas penetram no aparelho respiratório, além de potencializarem os efeitos dos gases presentes no ar.

MANUTENÇÃO – É comum motoristas menosprezarem ou mesmo esquecerem da importância da filtragem. Há quem troque os filtros num intervalo maior que o recomendado pelo manual do veículo, não observando que está prejudicando a própria saúde. A troca depende das condições de uso. Se o veículo trafega em áreas onde a poluição é mais acirrada ou em estradas são de terra, certamente o filtro terá de ser trocado mais cedo. A recomendação é que a troca seja feita no intervalo de 10 mil a 15 mil quilômetros. Ou pelo menos uma vez ao ano. Com o filtro de cabine em bom estado de conservação, o ar-condicionado pode permanecer ligado nos congestionamentos e em locais fechados, com a garantia de conforto e proteção à saúde dos ocupantes. Caso contrário, funcionará como um exaustor e trará todo o ar mal filtrado para dentro, onde a concentração de poluentes poderá ser até 6 vezes maior que fora.

A manutenção dos filtros é diferente para cada modelo. Em alguns, a troca é bem simples de ser feita. Noutros casos, o local do filtro é de difícil acesso, sendo preciso desmontar o painel todo. O mais recomendável é procurar o serviço de especialistas, mesmo se tratando de um item de funcionamento muito simples.

CUSTOS – Para realizar a manutenção do sistema de circulação de ar na cabine, é necessário, além da troca periódica do filtro, efetuar a higienização, pela qual toda a tubulação do sistema é limpa e são aplicados produtos químicos que eliminam os fungos que provocam odores indesejáveis e problemas respiratórios. E recomenda-se que seja feita a cada 6 meses e os preços de troca do filtro e da higienização variam conforme o modelo e o local onde se realiza a manutenção.

Auto Destaque

O Caderno Auto Destaque é publicado ininterruptamente desde 1987 no jornal Diário do Pará, apresentando lançamentos e tudo mais sobre o mercado automotivo.

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