Nova Montana na RR Chevrolet: falta pouco
A nova picape Montana já tem data de início de comercialização no Brasil: fevereiro de 2023, com produção em São Caetano do Sul (SP). E a General Motors fez amplo uso de ferramentas avançadas de engenharia – como supercomputadores e software de inteligência artificial – para desenvolvê-la.
“O desenvolvimento virtual reduz o tempo de gestação de um carro quase pela metade, agregando qualidade, segurança e eficiência. Outra vantagem é a infinidade de aperfeiçoamentos e simulações ao longo do projeto. Mesmo antes de produzir os primeiros protótipos físicos, simulamos mais de 15 milhões de quilômetros rodados e mais de 15 mil testes com a ajuda desses supercomputadores”, disse Suzimara Ducatti, especialista em simulações virtuais da GM América do Sul.
Para isso, a GM possui um centro de processamento de dados com área equivalente a 20 campos de futebol. E cada peça, cada sistema e depois o veículo são trabalhados virtualmente até o máximo grau de otimização de performance e peso.
Esta é a razão pela qual a nova Chevrolet Montana oferecerá o conforto e a dirigibilidade de um automóvel de passeio e a robustez e a versatilidade de uma picape.
“Ferramentas virtuais melhoram os custos de desenvolvimento do veículo. Essa redução permite incluir mais tecnologias ao carro sem ter que posicioná-lo num degrau de preço acima. Este é outro benefício desta tecnologia para o consumidor”, diz Suzimara.
Estrutura, aerodinâmica e dinâmica são algumas das disciplinas presentes no desenvolvimento virtual, assim como simulações eletrônicas, de desempenho térmico e de radiofrequência.
A segurança é outro foco na nova Montana, que segue requisitos internacionais de proteção a ocupantes e pedestres e que virá de série com 6 airbags e parachoques e capô projetados pra amortecer impactos em caso de atropelamento.
E foram estes supercomputadores que ajudaram a dar vida à primeira imagem oficial do visual do produto, que possui linhas esportivas e porte de picape médio-compacta. Pela projeção é possível notar que o conjunto ótico frontal traz a nova identidade da marca norte-americana, bem como lâmpadas de led.
GESTÃO – Na General Motors, a concepção de um novo veículo passa basicamente por cinco etapas. Tudo começa com a definição do projeto, quando a equipe de Inteligência de Mercado identifica tendências e define uma lista com as características e tecnologias do veículo. O segundo estágio é o da criação do conceito, com o envolvimento do Design e da Engenharia para ajustes técnicos de viabilidade.
A etapa mais detalhada é a de desenvolvimento virtual, quando componentes do veículo são criados via milhares de simulações, que reduzem quase pela metade o tempo de gestação do projeto e permitem gerar veículos avançados, com ganhos de qualidade, segurança e eficiência, além de baixar custos, mesmo adicionando mais tecnologias.
Neste período, ao mesmo tempo em que a linha de montagem é iniciada para receber o novo veículo, são construídos artesanalmente protótipos para aprimoramentos e para validações.
Outra característica destes veículos pré-série é a camuflagem: pra não revelar o visual, usam adesivos zebrados, capas e espumas que embaralham a lente das câmeras dos paparazzis, disfarçando as linhas e os vincos da carroceria.
Nos testes de rodagem, são mais de seis milhões de quilômetros rodados por ano entre os mais de mil testes realizados no Campo de Provas da General Motors, que conta com 17 pistas e 7 laboratórios.
Assim, em apenas seis meses é possível simular o desgaste que um automóvel sofreria se ele rodasse por 15 anos em condições normais de trânsito – ou o equivalente a 240 mil quilômetros rodados.
Por fim, todos os resultados são analisados e as evoluções são aplicadas dentro da filosofia de melhoria dos produtos: a chamada “calibração”, quando cada configuração de veículo tem acerto customizado, para atender a proposta daquela versão. E a última fase é a de lançamento, quando o veículo está pronto para ser montado e disponibilizado aos consumidores.
CAÇAMBA INOVADORA – A nova Montana terá uma super caçamba, com sistema especial de vedação da cobertura da área de carga, que gerará a melhor vedação contra água e poeira, pensando em quem também usa o espaço como porta-malas. A caçamba inovará nas dimensões, com relação entre altura, comprimento e largura pra acomodar os itens mais relevantes que o perfil do público de picapes urbanas costuma levar no dia a dia, seja para lazer ou para trabalho.
A futura picape médio-compacta da Chevrolet surpreenderá ainda na quantidade de acessórios exclusivos para melhor distribuição e acomodação dos mais variados tipos de carga. E a tampa da caçamba virá com sistema de amortecimento para a abertura. “A nova Montana estreará um conceito inovador de picape urbana. Em relação às proporções da carroceria, ela aproveita melhor o espaço da cabine e tem uma caçamba muito mais inteligente e flexível. É que, em muitos casos, as picapes estão ocupando o posto de carro da família”, complementa Gustavo Machado, gerente de Marketing de Produto da Chevrolet.